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Classe C Sem Preconceito – GMRJ

By 17/08/2013agosto 22nd, 2013No Comments
Classe C sem preconceito

Ontem, dia 16.08, o Vitamina conferiu o evento do Grupo de Mídia do Rio de Janeiro em parceria com o SBT: “Classe C sem preconceito”. Tivemos a presença do ilustre palestrante do Vitamina 2012, Antonio Jorge Pinheiro, conselheiro do GMRJ, como anfitrião, da Fátima Rendeiro, presidente do GMRJ e do apresentador de TV, o Carlos Massa, mais conhecido como ratinho.

 

classe c sem preconceito

 

A tão falada nova classe média emergente é, segundo Carlos Massa, ainda hoje alvo de preconceito. Caracterizada como a classe que mais consome atualmente, ainda não tem as mensagens publicitárias elaboradas numa linguagem apropriada. O apresentador ressaltou que a mensagem deve ser direta e utilizar termos do dia-a-dia do povo, o que não inclui os tão usados voucher e check out, entre outros. Para Ratinho, as publicidades focadas no público AB, frequentemente, deixam de vender por não serem compreendidas ou veiculadas nas mídias certas. Falando em mídia, o apresentador defendeu muito bem o seu produto, garantindo que as inserções em seu programa são bem mais lucrativas do que as feitas em outros canais. O que impede, segundo ele, que haja maior volume de publicidade em seu horário (que é nobre) é justamente o preconceito atribuído à linguagem que ele usa, “o profissional de mídia não pode se deixar influenciar por preconceito e sim por números e contas” assinalou.

 

Classe C sem preconceito

 

Durante todo o encontro, o apresentador se mostrou bem humorado e de opiniões bem marcadas.  Ao ser perguntado sobre o que achava das redes sociais como meio de divulgação de produtos, Ratinho declarou que essa mídia ainda não tem a credibilidade que podia ter e defendeu que “a televisão não vai morrer nunca”. Contou também sobre a confiança que tem no rádio como veículo mais seguro e “grande companheiro do público”, motivo pelo qual investiu em sua própria rádio, Massa FM.

 

Por fim, definiu quem é o cara classe C: “É o cara que comeu margarina a vida toda. Provou manteiga, gostou, quer comprar, mas tem vergonha ou não sabe que pode, porque aquele produto não anuncia pra ele”.

Carlos Massa se despediu deixando a dica para que os criativos e os mídias atentem para como falam e onde falam. “Produto popular vende de forma popular”, finalizou.

 

Por Camilla Britto e Vinícius Amantéa