Painel I – 15h às 15h45: Total Marketing
Houve um tempo em que se perguntava o que os latinos americanos pensam? Esse pensamento rondava os anunciantes dos EUA. O planejamento de marketing tinha que ser, obviamente, multicultural, devido à presença de pessoas de diversas origens.
Estamos observando o movimento do mercado para um profissional que possa observar o mercado com base em conhecimentos étnicos específicos, para desenvolver uma liderança mais sólida e olhar para o mundo de forma mais ampla. Na posição do marketing que inclui sugestões, especificamente baseados em uma cultura que engloba muitas influências, e pelo fato do povo americano envolver pluralidade étnica, as estratégias podem oferecer criatividade suficiente para apontar além do que imaginamos. Esta é a forma como os anunciantes sofisticados sempre viram o que os outros estão agora chamando de “total Market.”
A publicidade multicultural também tem uma identidade. Pois o melhor lugar para criar é a diversificação étnica, guardadas as devidas análises de discurso, podemos nos desenvolver com maior variedade de informação, para a construção de conhecimento.
Carla Eboli, Chief Marketing Officer da Dieste, nos lembrou que devemos entender os comportamentos e hábitos de consumo de grupos específicos. Pois assim podemos identificar como elaborar de maneira mais clara as estratégias de campanha.
Painel II apresentação Zola: Um lugar democrático para produzir ideias – 15h45 às 15h55
Logo após a discussão multiétnica, Ivy Abujamra, sócia fundadora da produtora Zola, nos mostrou a maneira de trabalho colaborativo da empresa. Além disso, mostrou como trabalha em parceria com o cliente para poder entender qual são as plataformas mais coerentes de acordo com a estratégia proposta.
Apresentação DM9Rio – 15h55 às 16h05
A DM9Rio subiu ao palco para contar sobre o case emocionante, e com criativa solução, do ursinho Elo. O brinquedo leva mensagens de amigos e familiares para as crianças que estão lutando pela vida. Esse trabalho foi realizado no Hospital do Câncer Amaral Carvalho, em Jaú, interior de São Paulo.
Apresentação Wunderman – 16h25 às 16h35
Eduardo Bicudo, Presidente Wunderman, mostrou quem é a sua empresa. Uma agência obcecada pelo humano, é uma empresa de marketing direto e a maior agência digital do mundo. Com base em muita pesquisa, sabe o que seus consumidores fazem e os entendem. E a partir daí o storytelling entra em cena com os criativos.
Painel III – 16h35 às 17h20: Latin American Eyes Breakdown
Três grandes diretores de fotografia latino-americanos subiram ao palco do #WAVEFESTIVAL para falar um pouco dos seus processos criativos e o mercado de cinema no mundo. Mas antes disso, o intermediário do painel III , o diretor e sócio-fundador da Zola, Carlos Manga Jr., prestou uma bela homenagem ao seu pai, o diretor Carlos Manga, que estava no público do Wave. Com 86 anos de idade, Manga foi um dos grandes nomes das chanchadas na década de 1950. Um ícone do cinema brasileiro.
Logo após, a conversa foi iniciada através dos olhares de cada diretor. Suas experiências em filmes no começo de suas carreiras e como lembraram das soluções em filmes que necessitavam da estratégia das películas de guerrilha, onde são produzidos, diante a baixos orçamentos. Entretanto, constituído por muitos talentos latino-americanos que improvisavam e mantinham a ideia do conteúdo de qualidade.
Painel IV – 17h20 às 18h20
E o último a subir ao palco do #WAVEFESTIVAL foi Rei Inamoto, CCO da AQKA, incentivou os criativos a não evitar erros, pois eles são necessários para chegar a grande qualidade. Nos lembrou sobre a importância do fracasso e como devemos analisá-lo, e nos adaptar a novas perspectivas. Através do gráfico projetado, o criativo demonstrou que, entre os anos de 2005 e 2013, a busca na internet das palavras sucesso e fracasso tiveram comportamentos opostos. O sucesso se manteve estável e o fracasso no interesse na pesquisa das pessoas. E logo após nos disse que o fracasso é inevitável. Mesmo sendo um profissional bem sucedido, os erros aconteceram constantemente.
Diante suas observações, Inamoto pontou que uma pessoa bem sucedida arrisca mais do que as outras, possuem coragem e conseguem absorver suas falhas para seu desenvolvimento. “Quem trabalha no setor criativo tem de lidar com clientes que têm desafios para os quais estamos treinados, emendou.” E o mercado criativo deve assumir os riscos, evitando erros, com ferramentas baseadas em frequentes estudos, pesquisas e domínio técnico.
Por Vinícius Amantéa