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Site lista as melhores (e piores) propagandas brasileiras do século XIX

Um fato muito interessante para todos os estudantes de Publicidade, Marketing ou qualquer área que lide com a propaganda é a forma com que passamos a mensagem para o cliente. Essa forma, de tempos em tempos, acaba se alterando: de um jeito mais formal até a informalidade de hoje. Uma forma muito interessante de se informar sobre essas “formas” de se tratar com o público alvo se encontra em anúncios de várias épocas que, por consequência, apresentam várias formas de linguagem para chegar ao público-alvo.

            Em busca de reunir mais informações sobre a história da propaganda brasileira, para mostrar suas nuances criativas e distintas (que fizeram da propaganda extremamente importante na comunicação Brasileira) e com o jeito que os anúncios foram tratando seu público, Douglas Nascimento criou o Baú da Propaganda, onde é possível encontrar uma série de anúncios publicados em jornais, revistas, mídia exterior, rádio dentre outros meios, que mostram uma evolução na propaganda brasileira – desde a forma que o pensamento da sociedade brasileira mudou aos costumes que foram se tornando referências de uma década, mas substituídos por outros, na década seguinte.

            De anúncios de cigarro (atualmente proibidos) à peças de venenos e anúncios curiosos o site mostra detalhes de um Brasil que mudou: de anúncios de serviços de parteiras e enxugadouros de garrafas – placas de madeiras com vários pregos aonde se “secava” a água que ficava dentro das garrafas – à campanhas mais refinadas de canetas de luxo, eletrodomésticos (mostrando seus preços durante o período de hiperinflação brasileira), carros, dentre outros que fizeram o desejo de milhares de brasileiros durante todo o século XIX.

            Douglas Nascimento é fotógrafo, jornalista e pesquisador. Mantém, além do Baú da Propaganda, o São Paulo Antiga, o mais respeitado acervo fotográfico da cidade de São Paulo.

            Abaixo você pode conferir anúncios antigos, dos mais curiosos aos mais comuns para a mídia impressa:

Imagens: Reprodução/Baú da Propaganda

Por: Caio Macedo.