O uso de vitrines para expor produtos é uma prática que teve origem no Império romano e até hoje é uma das principais formas de comunicação utilizadas pelo comércio. Durante a Idade Média as lojas são abolidas e as vitrines desaparecem, dessa forma o comércio era estabelecido em feiras. As vitrines retornam no período renascentista, mas apenas em meados do século XIX é estabelecido o padrão que conhecemos como vitrine.
Com certeza você já se interessou em conhecer uma marca porque a vitrine tinha um design diferente. Ou deixou de entrar em uma loja por que a vitrine não era atraente, ou então sequer percebeu a loja quando passou. Uma vitrine eficiente não deve ser apenas bonita para o consumidor. Por ser o primeiro ponto de contato com o cliente o importante é transmitir o conceito da marca através de uma primeira boa impressão. Essa comunicação imediata com o público é a sua principal vantagem, por isso é importante que a vitrine esteja alinhada ao plano de marketing da marca.
Estabelecer um perfil do consumidor, para entender o que ele procura e deseja ver exposto na vitrine é a principal estratégia utilizada para que a marca atinja seu público alvo. Acompanhar datas comemorativas e eventos de grande porte são formas que as marcas encontram para se aproximar do consumidor e mostrar a eles que se importam com suas necessidades e interesses.
Os elementos da decoração devem ser coerentes com os produtos ou a coleção exposta. Além da disposição outros fatores importantes na elaboração das vitrines são as cores e a iluminação, pois contribuem para direcionar o olhar do consumidor e transmitir o conceito dos produtos. A renovação da vitrine deve ser constante, para que o público acredite que sempre há algo novo e que vale a pena entrar na loja.
No caso de grandes marcas as vitrines, junto com o design de interiores, contribuem para estabelecer uma unidade através de um padrão de estilo, são as chamadas lojas conceito. E facilitam o reconhecimento da marca pelo público em qualquer cidade ou parte do mundo.