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Jingles políticos. O que seria das eleições sem eles?

Os bons e velhos jingles!! A origem deles vem lá da época de ouro do rádio, na primeira metade do Século XX. As mensagens publicitárias musicadas fizeram tanto sucesso, ou seja, grudaram tanto na cabeça dos ouvintes-consumidores que dali em diante, com o passar dos tempos, foram se expandindo pra TV e, mais recentemente, pra internet, sempre com objetivo de levar as pessoas à compra de produtos ou adesão a ideias.

Sejam em campanhas institucionais, políticas, promocionais, os jingles penetram em nossas mentes e são capazes de permanecerem lá por anos a fio. Quem não se lembra de pelo menos um jingle bem antigo que tenha ficado marcado na memória? Você pode até dizer que eles são irritantes, mas devem concordar: “Agradáveis, às vezes. Eficientes, quase sempre!”

Agora, o que muitos não sabem é que sua participação nas campanhas políticas data de séculos, mas claro, não como o conhecemos agora. A música, em geral, esteve sempre presente na comunicação política. Na Revolução Francesa, por exemplo, a Marseillaise serviu como um grande empurrão emocional para a tomada da Bastilha. Sem contar as propagandas nazistas que usavam a música com grande inteligência persuasiva!

De uns tempos pra cá, no entanto, os jingles políticos passaram a ter características próprias que os definem. Se bem que podemos chamá-los de jingles publicitários, já que cada um “vende o peixe” do candidato que o encomenda. Sim, são feitos por encomenda por produtoras especializadas e costumam acompanhar a tendência musical vigente no ano das eleições. Muitas vezes é comum encontrarmos jingles que são paródias de músicas muito populares que estão na boca do povo.

No início é engraçado, mas depois de alguns dias ouvindo tantos jingles, viver na cidade fica muito mais estressante. Acontece que, ao final, muita gente acaba votando nos candidatos de cujos jingles mais gostaram, ou por gravar somente o número do candidato com jingle mais recorrente. Por isso são tão indispensáveis, porque refletem em resultados reais.

Bom, pra ilustrar essas características, preparamos uma lista com 5 jingles de campanhas eleitorais desse ano. Dentre eles estão jingles de candidatos a prefeito e vereador de diferentes cidades do país. Alguns são paródias, outros produções originais, mas todos com ritmos tão populares e envolventes que quase não dá pra desconfiar mal de nenhum dos candidatos. A pergunta é: Vale propaganda enganosa em jingle político? Rs Mas isso já é assunto pra uma outra conversa. Confere aí a listinha:

Chame Mário! – Candidato a Prefeito de Salvador

Renovar! – Candidato a Vereador de Caarapó

Vota eu, vota você! – Candidato a Vereador de Curitiba

Empreguetes. – Candidatas a Prefeita e vereadora de Ocara

Eeeeta cidade boa! – Candidato a prefeito de Fortaleza

por Lorena Orílio