Na última quinta-feira, a equipe do Vitamina foi conferir o Cannes Review 2013. Resultado da parceira entre o CCRJ e a Miami Ad School, o evento contou com a presença dos criativos Marcos Apóstolo, da Binder, Paco Conde, da Ogilvy e Alessandra Saddock, da Artplan, além dos anfitriões Luis Claudio Salvestroni, da Agência 3 e presidente do CCRJ e de Daniel “Japa”, da Giovanni+Draftfcb e coordenador da Miami Ad School no Rio.
Com tantos leões por lá, foi questão de (pouco) tempo até que o assunto do bate-papo fosse justamente os leões cariocas. Falou-se bastante sobre o belo desempenho das agências do Rio de Janeiro no festival deste ano, e era consenso que o fato de o “Rio ter encontrado sua maneira de fazer publicidade e deixado de querer imitar as agências de São Paulo” era o que faltava para que o mercado publicitário carioca voltasse aos seus dias de glória. “Trabalhar com sua própria realidade foi um fator importante para o sucesso conquistado pelas agências daqui”.
Quando questionados sobre a quantidade de peças ganhadoras que se caracterizam por serem de cunho social, como a do Hemorio e do Sport Clube do Recife, defenderam que muitos clientes ainda hesitam em investir em campanhas “diferentes e mais ousadas”, mas isso tende a mudar com a conquista de prêmios pelas agências.
Sobre o festival de 2013, foi destacada a capacidade que algumas campanhas têm de levar para casa o prêmio, não só em uma, mas em várias categorias. Isso, devido à pluralidade de plataformas nas quais as campanhas são lançadas e acontecem de forma inovadora e criativa. Não se fazem mais somente peças criativas, se fazem campanhas criativas por inteiro, em todas as frentes. O diferencial está na ideia, não importa onde ela esteja.
Por Hugo Senfft