Na Semana de aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completou 65 anos, o aplicativo Moda Livre foi lançado com a proposta de trazer à tona a antiga luta de ONGs para combater o trabalho escravo dentro dos galpões de grifes e de multimarcas.
Casos de escravidão constantemente são relatados na mídia, em muitos países em desenvolvimento estes são velados, pois a cultura local gira em torno da pobreza, da exploração e dos baixos salários. O consumidor se vê perdido, pois não imagina que pode estar indiretamente financiando essas e tantas outras formas de violação dos direitos humanos e ambientais.
O aplicativo Moda Livre pode ser uma ferramenta para suprir essa necessidade de informação, pois tem como vantagem a sua mobilidade. A proposta do aplicativo é oferecer a informação durante as compras, assim o consumidor irá analisar se a marca está em dia com suas obrigações e responsabilidades. Além disso, ele surge em uma época na qual o consumo consciente é cool.
O aplicativo faz a avaliação das marcas de acordo com um questionário respondido por elas e faz a classificação de acordo com:
Política: O combate ao trabalho escravo consta na missão e nas ações da marca?
Monitoramento: Além de si própria, os fornecedores estão de acordo com as leis de direitos humanos?
Transparência: A marca é clara, tanto nas lojas, quanto nos meios de comunicação, sobre suas responsabilidades com o trabalho escravo?
Histórico: A marca possui passado de escravidão, ou de luta contra?
O app Moda Livre também pode ser utilizado para buscar notícias de trabalho escravo para que o consumidor se informe mais e fornece um resumo das marcas.
O aplicativo possui boas notas nas suas avaliações (8.8 –TechMundo) por ser em português, ter bom desempenho tanto no iOS quanto no Android e pela sua utilidade.
Por Thiago Machado