Sabe aqueles contos que começam com “Era uma vez…” ? Então, senta (que lá vem a história).
Com as mudanças que se vem percebendo no comportamento do consumidor as marcas tem cada vez mais procurado se superar quando o assunto é envolver este cliente com sua marca. O consumidor atual, não aceita imposições por parte de uma propaganda; precisa ser seduzido e conquistado, precisa ser levado além dos 30 segundos na televisão – precisa de novas mídias; precisa de estímulos publicitários que o surpreendam. Precisa do máximo de interação para que somente assim ele lhe de um pouquinho de sua atenção.
Pensando nisso, as marcas trabalham com estratégias que consigam aguçar o interesse do seu target. Uma estratégia que vem se mostrado eficaz nos últimos anos é o Storytelling. Um termo emprestado do inglês que significa o ato de contar histórias, utilizado no cinema, no teatro, literatura, etc. No mundo do marketing e da propaganda, virou um método muito aplicado porque percebeu-se que histórias, quando bem contadas, são eficazes para se obter a atenção de alguém. Ou seja, uma oportunidade para os consumidores prestarem atenção ao que as marcas tem a dizer.
Uma história para alcançar seu objetivo precisa ter um personagem principal o qual o público vá se identificar. Este personagem tem que passar por um conflito que será resolvido ao fim da trama. É necessária ser interativa, e principalmente tem um clímax. Uma boa história despertará emoções em quem a está ouvindo. Trazendo novamente pra nossa realidade, no enredo a marca pode aparecer como protagonista, ou como a fada madrinha que vai resolver o conflito do personagem; pode aparecer claramente em cena ou mais sorrateiramente… seja como for o Storytelling tem que conseguir mostrar a vantagem da marca ou produto anunciado e precisa criar uma relação de proximidade entre consumidor e o anunciante.
Você se lembra?
Temos muitos cases bons de storytelling mas hoje, resolvemos ser nostálgicos e lembrar essa história que foi tão bonita de ver, e que com certeza deve ter sido de contar.
Na campanha de dia dos namorados de 2011, a Vivo apresentou um vídeo difícil de esquecer. O vídeo homenageou os casais pelo dia, narrando a história de “Eduardo e Mônica”, os famosos personagens da música que leva seus nomes, da banda de Renato Russo. Se você se lembra, sabe que o vídeo fez o maior sucesso, sendo muito compartilhado nas redes sociais.
Se não tá lembrado, clica aqui embaixo:
[youtube=www.youtube.com/watch?v=kCNFMYe7mcU]
Essa história não só apresenta os elementos que o storytelling precisa para ser bom, como também mostra a marca de maneira sutil. O que envolve ainda mais o público com a história, e afasta aquela impressão de um comercial, em que algo está sendo imposto. O consumidor envolvido com a história contada, aceita a participação especial da vivo naquela história de amor. Participação esta que até aproxima os milhões de casais brasileiros, usuários de internet e viciados em celular, com aquele final feliz e real do Eduardo e da Mônica.
Por Carolina Dellivenneri