Dunkin’ Donuts está de volta ao país depois de 8 anos. Em parceria com a OLH Group, franqueada master da empresa cujos sócios são três jovens empreendedores de Brasília, (Leandro Oliva, Leandro Braz e Ricardo Monteiro, experientes no setor alimentício, além de possuírem conhecimento sobre o mercado de Brasília), a marca planeja abrir 65 restaurantes no Centro-Oeste até 2019. A região foi escolhida por possuir um PIB maior do que a média nacional – US$ 34,5 mil. A Dunkin’ Brands continua a procura de parceiros para abrir filiais no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A rede de “rosquinhas”, já famosa pelo mundo, foi fundada em 1946 por William Rosenberg, que a princípio possuía a Industrial Luncheon Services, uma empresa de entrega de alimentos em indústrias do subúrbio de Boston. Entre eles, estavam os donuts que vinham cobertos com açúcar e acompanhados com café simples . O que deu nome a marca que conhecemos hoje foi o hábito dos trabalhadores de mergulhar o donut no café (mergulhar, do inglês to dunk), daí a expressão “dunkin’ “. Devido aos pedidos dos funcionários, Rosenberg abriu sua primeira loja chamada de Open Kettle, no Estado de Massachusett. Hoje são 11 mil lojas em 33 países.
No Brasil, o retorno da marca se baseia num planejamento que gira em torno de adaptar os padrões tipicamente americanos ao estilo brasileiro, para que dessa vez a instalação dê certo. A ideia é não focar as vendas nos donuts, que não são tão populares por aqui, e sim incrementar o cardápio tradicional (café, roscas doces, bagels e muffins) com sanduíches e bebidas geladas, além de sabores exclusivos para o país, como o de tapioca que está sendo testado. “Em cada país criamos produtos com ingredientes preferidos pelo consumidor”, diz o presidente da Dunkin´ Donuts dos Estados Unidos e Canadá, Paul Twohig em entrevista cedida a Isto É Dinheiro. Além disso, o target definido é um público mais jovem do que o dos concorrentes, como Starbucks, apresentando lojas mais coloridas e valores reduzidos dos produtos. O foco também será o café da manhã: “Queremos desenvolver o hábito da pessoa passar todos os dias para tomar um café”, diz Leandro Oliva, presidente do Grupo OLH.
Os fãs das rosquinhas já podem esperar ansiosos e nós aguardamos campanhas criativas e ações que nos surpreendam.
Por Veriza Duca