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Copa das Marcas

O maior evento que o Brasil irá sediar este ano, sem sombra de dúvidas, é a Copa do Mundo. Polêmicas – que todos já sabem – à parte, o Vitamina propõe neste post analisar como as marcas, patrocinadoras oficiais ou não, tem se preparado para anunciar esta competição tão importante no cenário internacional.

Coca-Cola

 

Uma das principais empresas patrocinadoras da Fifa, a Coca tem feito suas propagandas inspiradas na alegria do povo brasileiro. É com o slogan de “A Copa de Todo Mundo” que a bebida de refrigerantes vai a campo na copa, além da tradicional promoção das garrafinhas dos 32 países participantes do mundial.

 

Copa

Visa

 

A patrocinadora oficial optou por um comercial parecido com a sua última campanha “Posso te falar uma coisa? Pagar com Visa é muito melhor”. Nele se mostra um simples barbeiro ao ver o carrasco de sua infância, Paolo Rossi, na sua barbearia. “Todos são bem-vindos”. Os visitantes, indesejados, ou não, são bem vindos – desde que comprem as suas passagem com Visa!

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Brahma

 

Apesar de não poder vender suas bebidas dentro e no entorno dos estádios, a Brahma é a cerveja que mais tem se movimentado em torno da competição. Assinando com “Imagina a festa”, a cerveja faz um trocadilho com a famosa expressão que caiu na boca do povo “imagina na copa”, porém, com uma versão mais otimista. Essa campanha, que vem amadurecendo desde 2012, recentemente, tem usado a frase “O Futebol está voltando pra casa” em seus anúncios.

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Itaú

 

Como é patrocinador tanto da Copa do Mundo como da CBF, o banco pode utilizar a Fifa nos comerciais, como o que anunciava o ‘Sorteio de Chaves’,  mostrando os outros países com medo de cair no mesmo grupo que a seleção brasileira. Na última semana, veiculou em horário nobre a nova campanha com a hashtag “#issomudaojogo”, em que mostra todo o povo brasileiro indo para o Maracanã, palco da final.

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McDonald’s

 

A rede de fast foods, apostou em promoções para divulgar sua marca. Desta vez copos personalizados no estilo das bolas das Copas que o Brasil ganhou, além da Brazuca, bola desta edição, estão sendo oferecidas. O McDonald’s é velho de guerra no campeonato: desde a Copa do Mundo de 2002, as crianças que entram junto dos jogadores estampam o patrocínio. Além de comumente reintroduzir itens no cardápio que são inspirados em algum países participantes.

Hyundai

 

A montadora recentemente começou a veicular peças no país. Atualmente a marca atua com uma promoção um tanto ousada: Se o Brasil for hexa, ela dará uma garantia de 6 anos para seus carros 0km. O que irritou a Volkswagen, que é patrocinadora da CBF, e pressionou a Confederação Brasileira de Futebol a acionar o Conar alegando uso indevido da propriedade intelectual da seleção. Polêmicas à parte, a empresa é uma das que patrocina os Fifa Fan Fest, eventos que transmitem os jogos em telões em alguns cantos do planeta.

Sony

 

“Viva a copa da sua vida”. É assim que a Sony, também patrocinadora da Fifa, tenta cativar os consumidores. A empresa japonesa foca na experiência de assistir aos jogos em casa, seja com amigos, família ou sozinho, utilizando os produtos: televisão, celular, tablet, computador etc.

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MasterCard

 

A MasterCard não pode utilizar a marca da Copa do Mundo, contudo, como parceira da CBF, pode utilizar a Seleção Brasileira em seus comerciais. Na atual campanha, resgata a marchinha da copa de 1970, “Pra Frente Brasil”, além de lançar uma promoção para levar 10 amigos para um jogo do Brasil no exterior.

Nike x Adidas

 

A eterna disputa entre as gigantes de material esportivo também atravessa o gramado. Enquanto a Nike, que patrocina a CBF, mostra uma campanha com os jogadores-garotos-propaganda da marca – como Neymar, Thiago Silva e David Luiz – a Adidas, que por sua vez é a patrocinadora mais antiga das copas (desde a de 1970, no México), em seus comerciais utiliza a bola Brazuca. A marca alemã também cometeu uma tremenda bola fora ao vender camisas com conotação sexual sobre o Brasil.

TAM

 

A empresa de aviação aérea não é parceira nem da Fifa nem da CBF, entretanto, deu um drible na concorrente Gol, e fez um comercial bem criativo e fora dos clichês. Nele aparecem os astros da seleção que moram no exterior tentando embarcar para o Brasil, mas com a população local tentando dificultar.

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Outras empresas como o Extra, a Volkswagen com Neymar, a Oi e diversas outras utilizam, ainda que indiretamente, o torneio em suas peças publicitarias. Não é á toa. É um dos maiores eventos de audiência da televisão mundial – só na última Copa, na da África do Sul, 3,2 bilhões de pessoas assitiram aos jogos, 46% da população do planeta. Estudos da Ernst & Young afirmarm que de 2010 até 2014, os investimentos injetados somarão R$140 milhões. Dados os números, é inegável que a Copa mexe com a economia do país, além do emocional de cada brasileiro.

Por Bernardo Muniz