Elo: e.lo (é) sm (lat anellu) 1 Cada um dos anéis de uma cadeia. 2 Náut Cada uma das argolas de que se compõe a amarra de ferro. 3 Ligação: O elo do amor. 4 Bot Órgão preensor, por enrolamento, de certas plantas trepadoras; gavinha, abraço, cirro.
Muito mais do que um hospital especializado, bons médicos e tratamento adequado, uma criança com câncer precisa de todo carinho que seus familiares e amigos puderem lhe oferecer. Pensando nisso e na distância que separa essas pessoas, surgiu o Elo. “A gente percebeu que as crianças que estavam ali internadas na sua fase de tratamento ficam isoladas. E daí surgiu a ideia: e se a gente conseguisse reduzir esse distanciamento?”, conta o publicitário Álvaro Rodrigues.
A iniciativa veio do Hospital Amaral Carvalho (HAC), localizado em Jaú, interior de São Paulo, considerado uma referência da oncologia infantil no Brasil e na América Latina, em parceria com a DM9Rio, com a FOM, fabricante de travesseiros, brinquedos e almofadas com material antialérgico e uma empresa de tecnologia de Belo Horizonte, Minas Gerais. “Pensamos em algo que trouxesse para a criança o dia a dia dela fora do hospital. E a gente sempre pensa num bicho de pelúcia, mas teria que ser um material atóxico na pediatria. Aí começamos a pensar num diferencial para não ser só um urso. Cada um foi dando uma ideia, um palpite. Até que um professor deu a ideia de usarmos o celular e surgiu a possibilidade de usarmos o WhatsApp, que todo mundo conhece e tem hoje em dia”, disse a oncologista pediátrica e chefe do setor de pediatria do hospital, Cláudia Teresa de Oliveira.
A tecnologia é utilizada a favor desses pacientes através de um brinquedo simples, mas o resultado disso é incrível. Funciona da seguinte maneira: os familiares da criança internada recebem um número de celular que é colocado dentro do Elo. Através do WhatsApp a família, colegas de escola e professores podem enviar mensagens de áudio para essas crianças. As mensagens passam por uma triagem, afinal só interessam mensagens bem positivas e depois disso, basta a criança apertar a mão da pelúcia e “sentir”, que de fato, não está sozinha. A surpresa dos mais novos é bem maior, mas os resultados dessa ação são os melhores possíveis. “A gente não consegue documentar o quanto o alto astral, o suporte emocional, fazem a diferença, mas percebemos isso no dia a dia. As crianças que têm um suporte emocional têm menos complicações, aceitam melhor o tratamento, internam menos”, garante Cláudia Teresa de Oliveira.
O que difere nessa ação é a capacidade desses médicos, da agência e das empresas apoiadoras de criar algo tão simples e significativo a partir de uma doença tão cruel. O Vitamina espera noticiar muita mais notícias como essas e espera que a publicidade esteja sempre participando de ações em prol de uma causa maior( afinal, nem tudo é vender). E que muitos outros hospitais se inspirem nessa atitude. Hoje o HAC atende cerca de 80 crianças com câncer, são aproximadamente 450 atendimentos ao mês, e precisa de parcerias para continuar com o projeto.
Podíamos contar aqui, mas acho que você vai preferir assistir ao vídeo produzido pela DM9Rio e ver a reação das crianças. Ele foi postado inicialmente pela FanPage do hospital Amaral Carvalho e já se espalhou pelas Redes. Depois de se emocionar você também pode doar para colaborar com o projeto, as informações estão no site da instituição.
Assista o vídeo abaixo:
[youtube=www.youtube.com/watch?v=cEZ4Ob1RLo8&feature=youtu.be]
Ficha Técnica:
Título: Ursinhos “Elo”
Agência: DM9Rio
Anunciante: Hospital Amaral Carvalho
VP de Criação: Álvaro Rodrigues
Diretores de Criação: Álvaro Rodrigues, Diogo Mello
Diretor de arte: Guilherme Cunha
Redação: Otto Pajunk
Atendimento: Renato Fachim
Mídia: Renato Fachim
Gerente de Projeto: Monique Lima
Produtora de Imagem: Trator Filmes
Diretor do Filme: Will Mazzola
Produtora de Som: Sonido
Tecnologia: 3Bits
Parceria: FOM
Aprovação/Cliente: Antonio Luis Navarro
Por Veriza Duca