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Bullying: Campanhas mundiais contra essa violência

Na quarta-feira, dia 11 de junho, foi dia de manifestação contra o bullying na Europa, o protesto foi em forma de uma “marcha virtual” pelo direito dos jovens estarem online sem sofrer o chamado cyberbullying. A iniciativa foi da BeatBullying, uma ONG que busca tornar esse tipo de prática inaceitável entre crianças e adolescentes de toda a Europa.

“We believe that no one should endure the pain, fear or isolation of being bullied, and that everyone has the right to be safe from bullying, violence and harassment.”

 

imagem 1                                                  Fonte: facebook.com/Beatbullying

 

A ONG,criada pelo BB Group e financiado pelo fundo DAPHNE da Comissão Europeia, trabalha com adolescentes ajudando adolescente através de uma plataforma na internet. Os primeiros são os “Mentores BeatBullying”, jovens entre 11 e 18 anos que se voluntariam e recebem todo treinamento necessário para dar suporte a quem sobre esse tipo de discriminação, além é claro, dos “Mentores da Vida”, voluntários com mais de 18 anos e psicólogos. Acessando o site, que também está disponível em Português (de Portugal) é possível saber mais sobre o projeto, conversar com os mentores ou até pedir ajuda para um amigo que sofre bullying.

 

image 2                                            Fonte: facebook.com/Beatbullying

 

A importância do projeto é diretamente proporcional à gravidade da situação. No Brasil os dados também são preocupantes: cerca de 30% dos estudantes brasileiros, de 13 a 15 anos que estão no Ensino Fundamental praticam ou sofrem violência verbais ou físicas, é o que disse a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), feita pelo IBGE em 2012. A maioria são meninos, 26,1% deles praticam bullying, em comparação com 16% das meninas. Também são eles os que mais sofrem a agressão (7,9%), em relação a elas (6,5%). Esse tipo de violência vem causando graves danos à saúde física e emocional dessas crianças e  adolescentes, que podem desenvolver distúrbios como a obesidade, a anorexia, a bulimia, ou mesmo a depressão, além de poderem se isolar do convívio com outros da mesma idade.

image 3Fonte: IBGE                                                                                      Infográfico: Luciana Martins

Por isso, uma plataforma como essa pode ser crucial nesses casos, uma vez que no BeatBullying é possível para o adolescente conversar com pessoas da sua idade, com uma linguagem mais jovem e uma identidade visual adequada, deixando-o mais a vontade para se expressar.


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Fonte: facebook.com/Beatbullying

 

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Fonte: facebook.com/Beatbullying

 

Como reforço ao projeto desenvolvido pela ONG e para chamar as pessoas a lutarem contra o bullying a BeatBullying, através da agência M&C Saatchi, criou um vídeo que mostra como seria se as “cicatrizes” causada por esse típico de violência fossem físicas ou invés de emocionais. A cada mensagem de bullying recebida pela personagem uma cicatriz aparece em seu rosto. A campanha foi desenvolvida para mostrar que apesar de não aparentes, as consequências do bullying são graves e merecem atenção.

 

[youtube=www.youtube.com/watch?v=Wc2JlNqU9GA]

 

O bullying é um assunto sério, e que muitos países tem se esforçado em criar campanhas como esta, para evitar a prática. Um outro exemplo atual é a campanha #elbullyingnoesunjuego do Governo mexicano contra a violência na escola, a campanha é apoiada pela atriz e cantora mexicana Thalia, e muitos outros artistas latinos, que ficaram conhecidos nas telinhas brasileiras.

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Siga este movimento. Nenhum tipo de violência é válida.

 

Por Veriza Duca