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Bata Nela! – A Publicidade, Seus Erros e Acertos na Discussão Sexista

Todos os anos, desde 1991, ocorre uma campanha internacional, criada pelo Instituto pela Liderança Global das Mulheres (Women’s Global Leadership Institute), porém conhecida por poucos: “16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero”. Seu principal fundamento é a busca pela conscientização de que a violência de gênero é uma grave violação aos direitos humanos das mulheres.
Mas o que isso teria a ver com a publicidade? Tudo. Independente de concordâncias com movimentos deste tipo, debates e manifestações machistas e feministas estão cada vez mais em alta em praticamente todas as áreas da sociedade, buscando tratar das diferenças sexistas e seus afins, e a publicidade não fica de fora disso.
Diante de um cenário onde ainda há propagandas deste tipo, alguns paises tem buscado lançar campanhas contrárias à diferença de gêneros. O caso mais recente foi um video produzido na Itália, onde alguns garotos entre 6 e 11 anos são apresentados a uma menina, e convidados a praticar algumas ações. Vale a pena conferir:

 

 

O video arrancou diversos elogios ao redor do mundo, principalmente em redes sociais, uma vez que a campanha visou criar a esperança de que há uma geração que ainda não internalizou a violência de gênero como algo certo ou comum. Mas também não deixou de receber criticas.
O fato de as respostas dos meninos serem basicamente “porque ela é mulher” levantou afirmações, como crianças fazerem diferenciação sexista, ou os meninos demonstrarem que desde pequenos somos influenciados a crer no “sexo frágil” e no “sexo forte”.

 

Ideologias à parte, conhecimento é fundamental. Quantas propagandas sexistas não foram veiculadas esta semana nas maiores mídias do nosso país?

Pois é, muitas.

 

Por Natália Ramos