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Brand Marathon – um pulinho na LAJE

By 17/08/2015fevereiro 15th, 2016No Comments

No mês passado, o Vitamina falou sobre o Projeto Laje, essa nova iniciativa da Ana Couto Branding. Agora, deu um pulinho lá para conhecer mais de perto. O espaço é voltado para cursos e eventos que buscam o encontro de ideias inovadoras e a troca de conhecimento. Além de sediar os eventos organizados pela própria AC Branding, o lugar também é abertos a eventos de fora.

No sábado, 8 de agosto, aconteceu a primeira Brand Marathon na Laje, um workshop que contou com 4 profissionais da AC Branding que falaram um pouco sobre o comportamento de marcas para um público bastante heterogêneo formado por estudantes e profissionais de comunicação, do mercado financeiro e empreendedores de diversas áreas.

Abrindo a maratona, a própria Ana Couto deu início ao papo sobre Branding através da relação entre marcas e pessoas. Partindo da estatística americana de que, das 500 marcas citadas pela Fortune em 1955, 429 não existem mais, ela compara o mercado com a teoria darwiniana sobre a evolução das espécies, em que apenas aqueles que melhor se adaptam às mudanças permanecem no jogo. Através de exemplos, Ana Couto mostrou que para ser forte e resistir ao tempo, a marca precisa ser diferenciada, proprietária, relevante e consistente. Hoje, as marcas devem se preocupar muito mais em entregar valor para seus consumidores do que apenas um produto.

Em seguida, quem assumiu o palco foi Danilo Cid para falar sobre o Design na construção das marcas. E se Design é “colocar coisas no mundo”, precisa ser feito de forma a construir empatia com os consumidores. Danilo usou conceitos antagônicos como: complexo x simples, incerteza x visibilidade, digital x real e certinho x erro,  para exemplificar as maneiras de como o Design agrega valor para a marca ao torna-la presente na vida das pessoas.

As duas palestras que seguiram foram dos barbudos Leonardo Senra e Felipe Ozelin, o Foz. Enquanto o primeiro nos mostrou como as marcas podem evoluir através da presença em plataformas digitais auxiliando os consumidores a tomarem decisões e interagindo com os mesmos de forma a criar vínculos de identificação, o segundo confrontou as experiências entre o real e o digital. Foz expôs um comportamento que começa a ganhar força frente ao cenário atual no qual as pessoas estão a todo tempo conectadas e tudo aponta para o virtual: a experiência real e o valor das coisas feitas a mão. Ele usou como exemplo a utilização do sistema de GPS para traçar rotas pela cidade, que geralmente oferece o caminho mais curto, porém, por uma pequena diferença no tempo do trajeto, o usuário poderia seguir por um caminho mais agradável, com mais árvores ou menos barulho. Assim, Foz levantou o debate sobre o quão viciados no digital podemos estar.

Nos intervalos entre as palestras aconteceram as etapas do workshop. Organizados em pequenos grupos, os participantes debateram ideias inovadoras através da associação entre marcas e novas tecnologias.

Para saber mais sobre a LAJE acesse: laje-ac.com.br

 

Por Hugo Senfft